Antes
de falar sobre esse livro eu tenho que confessar meu profundo amor pelo
restante dessa série e principalmente minha admiração por esta escritora, Fisher
Amelie.
Em primeiro instante fui fisgada a
partir do momento que li Vain, logo que iniciei esse livro não esperava muito,
mas a cada página explorada percebi o quão incríveis Fisher demonstra seus
personagens, mas então terminei de ler e quando menos esperei chegou o segundo
livro dessa série, Creed.
Bem, nesse livro veio um pouco de
decepção, pois já estava esperando uma estória emocionante, mas me deparei com
uma medíocre se comparada com Vain, no entanto, ainda foi muito bom, pois o que
faltou em uma estória instigante, foi compensada com personagens apaixonantes.
Mas ai finalmente chegou Fury, na
realidade fiquei com um pouco de medo de novamente não estar à altura do
primeiro livro, mas me enganei completamente, no início posso dizer que fiquei
tentada a desistir, pois a autora demonstrou um personagem imaturo e bebezão, por
falta de adjetivos melhores, mas agradeço a Deus meu orgulho de leitora que não
permite que eu desista tão facilmente dos livros.
Então aos poucos fui me aprofundando
em cada palavra do livro e, finalmente fui conhecendo e me apaixonando pelo
Ethan, o que dizer desse cara... um nativo americano enorme, que sofreu uma
desilusão amorosa e que afoga suas mágoas na bebedeira, bem, essa é sua
personificação nos primeiros capítulos do livro, mas calma, toda essa
personalidade incrivelmente “patética”, por assim dizer, é modificada aos
poucos a partir do momento que conhecemos Finley, uma velha amiga de Ethan e
que nutria uma velha paixão não correspondida pelo mesmo.
De forma inesperada e por insistência
dela, Ethan finalmente consegue sair do seu poço de autodestruição e passa a
ver a vida além do que poderia ser com sua ex namorada, mas ai quando tudo está
lindo e maravilhoso, essa garota que foi seu ponto de equilíbrio vai embora
para o Vietnã, prestar trabalho voluntário em uma comunidade completamente
necessitada de ajuda e repleta de perigos.
A partir daí é possível compreender
que Ethan vai atrás dela, para apoiá-la e protege-la e, nesse período ele passa
a perceber que ela é para ele mais do que apenas uma amiga, um centro de apoio.
Esse livro é emocionante em cada
parte da escrita, não só na construção dos personagens, que vão se tornando
cada vez mais maduros ao decorrer da leitura, mas também em relação à própria
estória transmitida pela autora, que envolve fatos reais, que por vezes
fechamos os olhos, mas que quando começamos a compreender percebemos que
vivemos em um mundo tomado pela maldade e corrupção, mas que pessoas comuns
podem fazer a diferença, às vezes basta estar no local certo, na hora certa.
Ethan e Finley, são personagens que
possuem os seus demônios, mas que conseguem ver além deles, eles não são
perfeitos, mas acredito que é dessa forma que o livro se torna tão interessante.
Ethan não é um cara rico, às vezes não é o tipo de cara que uma garota imagina
como namorado, toma decisões erradas, mas ele tem coragem e convicção e, isso
em muitos casos, isso valem mais do que qualquer outra coisa. Já, Finley, é uma
garota que possui um passado perturbador, mas isso a leva a buscar outros
patamares em sua vida, a incentiva a ajudar pessoas que sofreram como ela e,
principalmente não demonstrar fraqueza em qualquer momento, mas pedir ajuda
quando necessário.
Não é novidade dizer que recomendo
essa leitura, é rápida, pois quando você inicia simplesmente não sente nenhuma
vontade de parar e, como disse anteriormente, é completamente apaixonante.
Sinopse:
A raiva é uma coisa que consome, um golpe que
queima.
Ela se aloja em seu coração e cabeça
e assassina qualquer outra coisa na tentativa de se instalar em você. A vida se
torna obcecada com isso, nublada com ela, absorta nela. Você justifica o
sentimento com delírios de que merece vingança. Você tolera pensamentos e atos
vingativos, alimentando-se com a ideia de que ela é justificada.
Mas essa alimentação tem um preço.
Custa-lhe pedaços da sua alma, seu amor, seu valor. Você ignora suas crenças
sua consciência. Você adota a apatia como sua salvação, porque sabe em seu
coração que você iria deteriorar-se em nada sem ela. Porque você não quer
deixa-la ir. Faz você se sentir poderoso, essa raiva. Faz você se sentir
importante. Então, você vai deixa-la comê-lo vivo, consumir cada parte de você
até que tudo o que resta é a vingança faminta.
E quando a vingança é finalmente
sua?
O nevoeiro irá limpara e tudo que
você terá ganhado dela é a insanidade da culpa e do sangue em suas mãos.
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