Pesquisar este blog

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Fury - Amelie Fisher


             Antes de falar sobre esse livro eu tenho que confessar meu profundo amor pelo restante dessa série e principalmente minha admiração por esta escritora, Fisher Amelie.
            Em primeiro instante fui fisgada a partir do momento que li Vain, logo que iniciei esse livro não esperava muito, mas a cada página explorada percebi o quão incríveis Fisher demonstra seus personagens, mas então terminei de ler e quando menos esperei chegou o segundo livro dessa série, Creed.
         Bem, nesse livro veio um pouco de decepção, pois já estava esperando uma estória emocionante, mas me deparei com uma medíocre se comparada com Vain, no entanto, ainda foi muito bom, pois o que faltou em uma estória instigante, foi compensada com personagens apaixonantes.
            Mas ai finalmente chegou Fury, na realidade fiquei com um pouco de medo de novamente não estar à altura do primeiro livro, mas me enganei completamente, no início posso dizer que fiquei tentada a desistir, pois a autora demonstrou um personagem imaturo e bebezão, por falta de adjetivos melhores, mas agradeço a Deus meu orgulho de leitora que não permite que eu desista tão facilmente dos livros.
            Então aos poucos fui me aprofundando em cada palavra do livro e, finalmente fui conhecendo e me apaixonando pelo Ethan, o que dizer desse cara... um nativo americano enorme, que sofreu uma desilusão amorosa e que afoga suas mágoas na bebedeira, bem, essa é sua personificação nos primeiros capítulos do livro, mas calma, toda essa personalidade incrivelmente “patética”, por assim dizer, é modificada aos poucos a partir do momento que conhecemos Finley, uma velha amiga de Ethan e que nutria uma velha paixão não correspondida pelo mesmo.
            De forma inesperada e por insistência dela, Ethan finalmente consegue sair do seu poço de autodestruição e passa a ver a vida além do que poderia ser com sua ex namorada, mas ai quando tudo está lindo e maravilhoso, essa garota que foi seu ponto de equilíbrio vai embora para o Vietnã, prestar trabalho voluntário em uma comunidade completamente necessitada de ajuda e repleta de perigos.
            A partir daí é possível compreender que Ethan vai atrás dela, para apoiá-la e protege-la e, nesse período ele passa a perceber que ela é para ele mais do que apenas uma amiga, um centro de apoio.
            Esse livro é emocionante em cada parte da escrita, não só na construção dos personagens, que vão se tornando cada vez mais maduros ao decorrer da leitura, mas também em relação à própria estória transmitida pela autora, que envolve fatos reais, que por vezes fechamos os olhos, mas que quando começamos a compreender percebemos que vivemos em um mundo tomado pela maldade e corrupção, mas que pessoas comuns podem fazer a diferença, às vezes basta estar no local certo, na hora certa.
            Ethan e Finley, são personagens que possuem os seus demônios, mas que conseguem ver além deles, eles não são perfeitos, mas acredito que é dessa forma que o livro se torna tão interessante. Ethan não é um cara rico, às vezes não é o tipo de cara que uma garota imagina como namorado, toma decisões erradas, mas ele tem coragem e convicção e, isso em muitos casos, isso valem mais do que qualquer outra coisa. Já, Finley, é uma garota que possui um passado perturbador, mas isso a leva a buscar outros patamares em sua vida, a incentiva a ajudar pessoas que sofreram como ela e, principalmente não demonstrar fraqueza em qualquer momento, mas pedir ajuda quando necessário.

            Não é novidade dizer que recomendo essa leitura, é rápida, pois quando você inicia simplesmente não sente nenhuma vontade de parar e, como disse anteriormente, é completamente apaixonante.

Sinopse:

                 A raiva é uma coisa que consome, um golpe que queima.
            Ela se aloja em seu coração e cabeça e assassina qualquer outra coisa na tentativa de se instalar em você. A vida se torna obcecada com isso, nublada com ela, absorta nela. Você justifica o sentimento com delírios de que merece vingança. Você tolera pensamentos e atos vingativos, alimentando-se com a ideia de que ela é justificada.
            Mas essa alimentação tem um preço. Custa-lhe pedaços da sua alma, seu amor, seu valor. Você ignora suas crenças sua consciência. Você adota a apatia como sua salvação, porque sabe em seu coração que você iria deteriorar-se em nada sem ela. Porque você não quer deixa-la ir. Faz você se sentir poderoso, essa raiva. Faz você se sentir importante. Então, você vai deixa-la comê-lo vivo, consumir cada parte de você até que tudo o que resta é a vingança faminta.
               E quando a vingança é finalmente sua?
             O nevoeiro irá limpara e tudo que você terá ganhado dela é a insanidade da culpa e do sangue em suas mãos.