Maybe Someday - Colleen Hoover

       O que escrever sobre o livro Maybe Someday - Colleen Hoover... Frustrante... Apaixonante... Triste... Emocionante...
          Ainda estou buscando compreender os sentimentos que tive ao ler esse livro...
         Um livro incrível, de uma autora que é capaz de tocar nossa alma, de deixar de lado personagens perfeitos para mostrar que a vida não é tão perfeita assim.
          É o tipo de história capaz de mostrar que a vida é ótima para nos dar uma rasteira, que sentimentos são fatores relevantes para provarmos nossa lealdade, nosso senso de justiça e sabermos se somos capazes de trair, de sermos altruístas, de amar verdadeiramente, mesmo que correspondidos algo nos impede de viver esse sentimento...
          Nesse livro é possível que você leitor tenha momentos de dúvidas, nos quais não saberá de que lado está, para quem torcerá mais para ter um final feliz, mas dificilmente você odiará os personagens principais, pois eles nos conquistam com sua sinceridade, sua forma de lidar com as situações...

          "Eu acho que o que aconteceu entre nós aconteceu por uma série de razões. Estamos obviamente atraídos um pelo outro, temos muito em comum, e sob qualquer outra circunstância, eu sinceramente acredito que seriamos bom um para o outro. Eu poderia me ver com você, Ridge. Você é inteligente, talentoso, engraçado, compassivo, sincero e um pouco mau, o que eu gosto. ;) E noite passada eu não posso nem sequer descrevê-la. Foi de longe a coisa mais forte que já senti ao beijar alguém. Embora os sentimentos não sejam todos bons. Há um monte de culpa misturado lá dentro, também. 
             Então mesmo que o pensamento de estarmos juntos faça sentido, também não faz qualquer sentido..." - Sidney

            "...Eu nunca pensei que fosse possível ter sentimentos honestos por mais de uma pessoa, mas você me convenceu de quão incrivelmente eu estava errado. Eu não vou mentir para mim mesmo e dizer que eu não me importo com você, e eu definitivamente não vou mentir para você. Eu só espero que você entenda onde eu estou vindo e que vai nos dar uma chance para
passar por isso, porque eu acredito que nós podemos. Se há duas pessoas no mundo capazes de descobrir como ser amigos, somos nós." - Ridge

 
          Bem... acredito que devo advertir antes de iniciar a leitura... não leia se estiver com seu emocional muito comprometido... isso não te ajudará a chegar no final e aceitar que certas coisas tem uma razão para acontecer, mas vale a pena dar uma oportunidade a essa nova leitura...

           Mas lembre-se essas simples frases ficarão marcadas no seu subconsciente:

Inspire, expire.
Contraia, expanda.
Bate, bate, pausa. Bate , bate, pausa.
Inspire, expire.

Sinopse:
         Aos vinte e dois anos de idade, Sydney está desfrutando de uma grande vida: Ela está na faculdade, trabalhando em um emprego estável, apaixonada por seu maravilhoso namorado, Hunter, e é colega de quarto de sua melhor amiga, Tori. Mas tudo muda quando ela descobre que Hunter está traindo ela e ela é forçada a decidir qual será seu próximo
movimento.
         Logo, Sydney encontra-se fascinada por seu vizinho misterioso e atraente, Ridge. Ela não consegue tirar os olhos dele ou parar de ouvir o jeito que ele toca seu violão todas as noites em sua varanda. E há algo sobre Sydney que Ridge não consegue ignorar, também. Após seu encontro inevitável acontecer, Sydney e Ridge encontram-se necessitando um do outro em mais do que uma maneira.

Azar o seu! - Carol Sabar

          Existem momentos que necessitamos de livros com histórias leves, capazes de nos prender e ao mesmo tempo nos ajudar a pensar e lógico, como muitos leitores sabem e vivenciam, nos livrar da terrível depressão pós livro.
          Quando iniciei a leitura do livro Azar o seu! - Carol Sabar, não imaginei que a história simples de uma autora brasileira poderia me cativar tanto.
          Sim... Antes de mais nada devo admitir estamos vivenciando uma época de renovação literária brasileira, autores brasileiros estão demonstrando seu talento, ganhando destaque nesse país e mostrando que temos muito para demonstrar, para compartilhar...
          Portanto, voltando ao livro, admito que no início não apostava muito nesse romance chicklit, pensei em desistir quando estava bem no comecinho dele, mas insisti em continuar lendo e não me arrependi... Porque???
          Simplesmente, porque sua história mostrou que muitas vezes deixamos nossas inseguranças nos dominar, ser a julgadora de nossas decisões...
          O mundo não é fácil, a vida não é fácil, mas mesmos assim devemos nos arriscar e agarrar a corda para nos lançarmos na tirolesa, pois nesse processo poderemos desfrutar das melhores sensações, emoções, visões...
            Claro, que houve momentos que senti uma vontade arrasadora de entrar na história, estapear a protagonista e falar “Garota acorda para a vida, o azar é você que está criando, pois a sorte está estampada na sua cara”.
         Mas após esses momentos de frustrações eu percebia que às vezes eu ajo assim ou simplesmente é complicado confiar no incerto, já que nos desiludimos tantas vezes... Mesmo que nossas atitudes tenham sido causadoras dessas desilusões...
           Entretanto, não foi só em relação assuntos de sentimentos, personalidades, medos, atitudes que me chamaram atenção nesse livro, mas o que me cativou também foi a demonstração baseada na realidade do ser humano, aquele ser propenso a todas as dificuldades, tanto financeiras, quanto pessoais, aos seus defeitos, às maldades e acontecimentos que se buscarmos mais a fundo encontraremos no Brasil e outros locais do mundo...
          Portanto, eu recomendo esse livro, é um romance, tem momentos piegas, engraçados, pode não acrescentar nada na sua vida, mas também não trará nenhum mal. Muitos podem ver essa visão do livro um pouco ou muito exagerada, mas admito, eu refleti muito com ele, pois a autora não criou algo completamente fictício, mas algo que pode ser vivenciado na atualidade, no dia-a-dia.
         Assim, fica uma dica de leitura, um romance leve e gostoso e com uma linguagem fácil, capaz de prender a atenção de muitos leitores...

Sinopse: 
        Bia está parada num engarrafamento no Rio de Janeiro, pensando em sua vida azarada. Sem emprego, atolada em dívidas, ela não imagina que está prestes a viver a grande coincidência da sua vida. O motorista do carro ao lado está buzinando, tentando se comunicar com ela, como se fosse um velho conhecido... E ele é! Mas Bia não o reconhece. E como poderia? Ele é um homem, não mais o garoto de dez anos atrás. Está mais encorpado, cortou o cabelo, livrou-se do aparelho nos dentes e das espinhas do rosto, está tão diferente, tão lindo...
         O motorista sai do carro, mas não tem tempo de se explicar, pois começa um violento tiroteio e eles têm que se jogar lado a lado no asfalto. Certa de que está prestes a morrer, Bia entra em desespero e se prepara para dizer suas últimas palavras, na esperança de que o suposto desconhecido deitado ao seu lado possa levar um recado a Guga, seu amor da adolescência, sem perceber que é ele próprio que está ali, ouvindo a inesperada declaração de amor!
          Os dois escapam juntos do tiroteio e, a partir daí, começam a se envolver, dia após dia... Guga, sem coragem de assumir sua verdadeira identidade. Bia, fascinada por ele e feliz consigo mesma por finalmente estar se apaixonando por alguém que não é Guga...

Heart on a Chain - Cindy C. Bennett

          Por um tempo eu não soube escrever sobre esse livro, pelo simples fato que não consegui organizar, entender as sensações que o mesmo me permitiu...

            Acredito que muitos ao lerem pensarão que estou exagerando nas minhas reações, pode ser... mas o que me cativou, digamos assim, é a realidade nua e crua que não queremos ver ou aceitar, porque achamos desnecessário nos preocuparmos com a dor que não seja nossa.

            Pode ser que a autora tenha exagerado em certos pontos, sobre a violência doméstica e sobre o bullying, pode ser que o amor não seja capaz de curar determinadas feridas, mas o fato que mais prendeu atenção foi perceber quantas vezes acabamos nos deparando com essas situações e criamos justificativas a ponto de nos desprendermos da “obrigação” de auxílio ao próximo.

            Vivemos em um mundo duro, inflexível, regado por dor e sofrimento, mas atitudes modificam, por menores que elas sejam...

Kate tem 17 anos e tem vivido toda a sua vida na pobreza extrema, com um pai alcoólatra e uma mãe viciada em medicamentos, que abusa gravemente de Kate. Na escola, suas roupas de segunda mão são como uma marca de alvo. Sua recusa em se defender à torna o alvo de ridicularização e intimidação de seus colegas. Isto é, até o retorno de Henry.

Henry Jamison afastou-se há seis anos, quando ele e Kate tinham começado a desenvolver sentimentos um pelo outro. Ele retorna para encontrar a menina, engraçada, extrovertida brilhante que tinha conhecido agora timidamente escondida nos cantos, sem falar com ninguém ao seu redor, desconfiando mesmo dele.

Kate não consegue descobrir qual jogo que Henry está tentando com ela. O que o grandioso garoto de seu passado poderia querer com ela?

Kate finalmente decide confiar nas intenções de Henry, abrindo seu coração para ele. Justamente quando parece que ela pode ser verdadeira em sua amizade, uma tragédia acontece, ameaçando tudo em que Kate tem trabalhado para vencer. Henry pode ajudá-la a superar essa nova devastação, ou separá-los para sempre?

            Esse livro pode ser apenas um conjunto de palavras, mas às vezes elas podem ser capazes de grudar na consciência e renovar você como humano...

             Existem cenas que é comum perguntarmos "Será que isso realmente acontece?", mas ao enfrentarmos as notícias recorrentes nos dias atuais, é possível garantir que isso e coisas piores podem acontecer, não é fácil se colocar no lugar da personagem, é sofrido, doloroso... Não aconselho ler esse livro pessoas que esperam apenas um romance, pois existem cenas que mexem com a gente, pois através dele é possível analisar a realidade em si, que por pior que seja em admitir, ela é e está se tornando cada vez mais cruel...